Várias cidades encontram-se completamente submersas e praticamente desapareceram do mapa. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, municípios inteiros estão inundados. Olhando de cima, é possível ver apenas água em todas as direções.
Canoas, uma das cidades mais povoadas do Rio Grande do Sul, é um exemplo de localidade imersa. A água atinge os telhados das residências na maioria dos bairros.
Na capital gaúcha, estamos enfrentando uma situação sem precedentes. O rio Guaíba alcançou uma marca histórica de 5,5 metros e continua avançando sobre a cidade. O fornecimento de eletricidade já foi interrompido nas áreas afetadas e foi implementado um racionamento de água.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho permanece com a pista alagada e fechado. A previsão é que as operações de pouso e decolagem só sejam retomadas após o dia 30 de maio.
Centenas de pessoas cujas residências foram inundadas decidiram dirigir-se ao litoral, o que tem causado congestionamentos significativos.
Mais de 7 mil indivíduos estão abrigados em pelo menos 60 locais temporários na cidade de Porto Alegre. Nos supermercados locais, as prateleiras estão vazias.
Nas áreas inundadas da Região Metropolitana, o resgate de pessoas ocorre diariamente.
Em Eldorado do Sul, a enchente afetou toda a cidade. Equipes da Polícia Federal do Paraná estão envolvidas no resgate de moradores que permanecem isolados. Em São Leopoldo, no Vale dos Sinos, mais de 150 mil pessoas estão desalojadas. A Força Aérea Brasileira transportou cilindros de oxigênio para São Gerônimo, na região oeste do estado, que estava sem abastecimento.
O Governo Federal anunciou a liberação de mais de R$ 580 milhões em emendas parlamentares. A maior parte desse valor, quase R$ 540 milhões, será destinada à área da saúde.